Nesta croniqueta serão redigidos alguns apontamentos sobre cinema e música, e música e cinema. Em concreto, sobre como um determinado pedaço de trilha sonora (diegética ou não) inserida num determinado plano, cena ou sequência fílmica pode provocar grandes emoções cardiovasculares, sejam as suas nuances irónicas, épicas ou melodramáticas. Está uma bela noite para dar vida a este artigo, embora este WordPress me dê cabo da cabeça. Agora vou discorrer um pouco sobre um sujeito chamado Vasco.
O presente texto foi publicado no livro de compilação O Cinema Não Morreu – Crítica e Cinefilia À pala de Walsh. Pode adquiri-lo junto da editora Linha de Sombra, na respectiva livraria (na Cinemateca Portuguesa), e em livrarias seleccionadas.

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Gostei imenso do texto e gosto do tom da crónica, embora discorde em alguns pontos. Leone chegou a filmar com a música a dar no set, fazendo com que os actores representassem ligados ao que ouviam. O que é interessante, e nada vulgar e fácil, na minha opinião. Essa sintonia temática no Once Upon a Time in America, que existe e é estrondosa, aqui também acontece, mas de uma forma mais fluída, mais espontânea, se quisermos mais livre, o que não lhe retira crédito, pelo contrário. A audácia e o “êxtase” narrativo e musical acontecem nos momentos certos, com partilha de parte a parte. Mas é um ponto de vista e um assunto interessante, sem dúvida. Numa próxima edição desta crónica porque não falar da banda sonora do Once Upon a time in the West? (já agora). A música e as peças neste filme são de um protagonismo brutal, como se de personagens se tratassem (cada partitura para cada personagem).
Cumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo