Sob a capa de uma adaptação sensaborona de um clássico do romance de espionagem de John le Carré, de um thriller pastelão com a marca dos anos 70, de uma obra de prestígio para inglês ver [pois foi assim que Tinker Tailor Soldier Spy (A Toupeira, 2011) foi vendido e quase toda a gente comprou a ideia, principalmente os críticos], o sueco Tomas Alfredson e o casal de argumentistas Bridget O’Connor (que morreu de cancro antes das filmagens) e Peter Straughan fizeram um dos filmes mais inteligentes deste milénio. Isto, sim, é cinema intelectual.
O presente texto foi publicado no livro de compilação O Cinema Não Morreu – Crítica e Cinefilia À pala de Walsh. Pode adquiri-lo junto da editora Linha de Sombra, na respectiva livraria (na Cinemateca Portuguesa), e em livrarias seleccionadas.