Quando Quentin Tarantino decidiu fazer explodir um cinema com Hitler e companhia lá dentro em Inglourious Basterds (Sacanas sem Lei, 2009) pelo menos três coisas se tornaram evidentes. Um: o seu gosto romântico pelo pós-modernismo e pela citação reclamava linhas de fuga. Dois: este seu acto simbólico parecia ser a ponta do iceberg no que diz respeito à construção de uma verdadeira máquina de redenção histórica para o seu cinema. Três: essa cavalgada pela história nunca poderia dispensar o cinema (como palco, mas sobretudo como estrutura de coincidência para essa dita redenção).
O presente texto foi publicado no livro de compilação O Cinema Não Morreu – Crítica e Cinefilia À pala de Walsh. Pode adquiri-lo junto da editora Linha de Sombra, na respectiva livraria (na Cinemateca Portuguesa), e em livrarias seleccionadas.