Agora que foi confirmada a permanência de 5 Noites, 5 Filmes na grelha da RTP2, irei estar atento ao desenvolvimento dado a este tão desejado e reivindicado comeback. Até lá, face à repetição constante de filmes não há muito exibidos no canal, vou apanhando o que antes não conseguira apanhar. Apesar disso ou por causa disso, não posso deixar de lamentar que, com esta solução de “roupa velha”, ao cinema clássico norte-americano seja conferida uma representatividade tão diminuta. Para (re)lembrar que ele existe – e como existe!, escrevo-o no presente de propósito – vai-nos valendo o canal TCM ou, para ser mais específico, vão-nos valendo as pernas de Cyd Charisse em Party Girl (A Rapariga Daquela Noite, 1958), filme “tardio” de Nicholas Ray posto ao “serviço do público” por estes dias.
O presente texto foi publicado no livro de compilação O Cinema Não Morreu – Crítica e Cinefilia À pala de Walsh. Pode adquiri-lo junto da editora Linha de Sombra, na respectiva livraria (na Cinemateca Portuguesa), e em livrarias seleccionadas.
