A vigésima primeira edição do Curtas Vila do Conde teve início ontem, dia 6 de Julho, com duas ante-estreias – In the Fog (No Nevoeiro, 2012) de Sergei Loznitsa e Passion (Paixão, 2012) de Brian De Palma (estreiam ambos no cinema comercial dia 11 de Julho). Mas é a partir de hoje (e até dia 14) que o Festival entrará em velocidade de cruzeiro, sendo exibido, às 21h00, o primeiro (e o mais longo) dos quatro filmes produzidos no Estaleiro: A Mãe e o Mar (2013) de Gonçalo Tocha (repete dia 9, às 21h45). Desta experiência, que juntou profissionais experientes com outros em início de carreira, já havia resultado É o Amor (2012) de João Canijo, que teve depois exibição comercial num formato mais longo. Este ano serão ainda exibidos Mahjong (2013), para o qual João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata foram (re)descobrir a China na maior comunidade chinesa em Portugal (na Varziela); De Onde Os Pássaros Vêem a Cidade (2013) de André Tentúgal; e Fernando Que Ganhou… (2013) de Helvécio Marins Jr. e Felipe Brangança (com sessões dia 8, às 21h00; e dia 11, às 21h45).
Já a sempre apetecível competição nacional de curtas-metragens começa terça-feira, dia 9, e decorrerá ao longo da semana. Destacam-se, pelos nomes dos realizadores e pelo currículo dos filmes, Gambozinos (2013) de João Nicolau (melhor curta-metragem na Quinzena dos Realizadores este ano em Cannes) [com passagens dia 11, quinta, às 21h00; e dia 12, sexta, às 20h00], O Corpo de Afonso (2013) de João Pedro Rodrigues (a solo) [dia 11, quinta, às 21h00; e dia 12, sexta, às 20h00], Tabatô (2013) de João Viana [que deu origem a A Batalha de Tabatô (2013), menção especial em Berlim e que esteve a concurso no último IndieLisboa] (dia 11, quinta, às 21h00; e dia 12, sexta, às 20h00), Na Escama do Dragão (2013) de Ivo M. Ferreira [dia 9, terça, às 21h00; e dia 10, quarta, às 20h00], e Conakry (2013) de Filipa César [dia 9, terça, às 21h00; e dia 10, quarta, às 20h00]. Na secção Panorama Nacional, poderão ainda ser (re)vistos Má Raça (2013) de André Santos e Marco Leão (melhor curta-metragem portuguesa no IndieLisboa 2013) [hoje, dia 7, às 21h45], A Palestra (2013) de Bruno de Almeida (produzida no âmbito na Capital Europeia da Cultura em Guimarães) [dia 8, segunda, às 21h45], e Dive: Approach and Exit (2013) de Sandro Aguilar [dia 8, segunda, às 21h45], uma presença habitual em Vila do Conde. A primeira longa-metragem de Basil da Cunha [que venceu a competição nacional de curtas o ano passado com Os Vivos Também Choram (2012)], Até Ver a Luz (2013) [com estreia marcada para 22 de Agosto] será ante-estreada, sábado, dia 13, às 22h30.
Quanto à competição internacional, alguns nomes saltam à vista: Nicolas Provost com Tokyo Giants (2013) [dia 9, terça, às 20h00; e dia 10, quarta, às 22h30], Yann Gonzalez com Nous ne serons plus jamais seuls (Não Estaremos Nunca Mais sós, 2012) [dia 9, terça, às 22h30, e dia 12, sexta, às 23h30] e outra vez Sergei Loznitsa com Pismo (Carta, 2013) [dia 8, segunda, às 23h30; e dia 12, sexta, às 17h00]. Destaque ainda para Bill Morrison, cineasta experimental que, para lá de dar uma Masterclass no dia 11, quinta-feira, pelas 15h00, verá exibidas uma longa-metragem, Decasia (2002) [dia 12, sexta-feira, às 21h45], e quatro curtas numa sessão dia 10, quarta-feira, às 21h45. Em paralelo, estarão patentes em FILM, uma exposição que celebra a película quando esta vai sendo substituída pelo digital na Galeria Solar até 1 de Setembro, mais quatro trabalhos da sua autoria, juntamente com outros de Peter Tscherkassky, Gustav Deutsch, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, Daniel Barroca, João Louro, e Sandra Gibson e Luís Recoder.
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