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À pala de Walsh
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LEFFest 2013: o eixo continua forte e recomenda-se

De Ricardo Gross · Em 7 de Novembro, 2013

Escrever a antevisão de um festival de cinema é o mesmo que enumerar aquilo que gostaríamos de ver, sobretudo para os que não frequentam os festivais lá fora. No caso da 7ª edição do LEFFest – Lisbon & Estoril Film Festival ’13 o que queremos ver volta a ser numeroso. Não apenas filmes. O festival desmultiplica-se em iniciativas e há por exemplo a Festa Werther Effect na discoteca Lux, motivada pela apresentação na secção CineArt do filme com o mesmo nome, da dupla João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, ou o programa Leitores Improváveis – 10 anos depois de João César Monteiro (leitura de textos de J.C.M.), que tem lugar no Museu Nacional de História Natural e da Ciência.

O LEFFEST decorre como é hábito entre o Estoril e Lisboa, de 8 a 18 de Novembro, e o eixo está forte e recomenda-se, pelo que se pode aferir da lista de filmes escolhidos. É sabido que o LEFFest resulta das afinidades profissionais e culturais do seu principal rosto: o produtor, distribuidor e exibidor Paulo Branco. A programação é feita com base nos filmes que Branco irá mostrar a curto-médio prazo nas suas salas; com a exibição de títulos clássicos-contemporâneos, como aquilo que ocasionalmente se pode ver no Nimas, e da lista de convidados são frequentes os nomes de gente com quem Paulo Branco trabalhou, colabora ou tem intenções de vir a trabalhar. O LEFFest resulta assim num compósito à nossa escala dos principais festivais de cinema, trocando a icónica passadeira e o enxame de paparazzi por uma atmosfera mais descontraída, potenciada pela reserva habitual dos portugueses cosmopolitas que raro arriscam abordar as “estrelas”, e, quando o fazem, usam de uma cortesia que não se destaca do resto da amena festa.

E que filmes queremos então ver nesta edição do LEFFest? É de honra seguir o impulso e destacar independentemente do facto de virem ou não a estrear: estando a futura exibição de alguns menos sujeita a “alterações e imprevistos” que o programa do LEFFest, casos há como o de Killer Joe (2011)  de William Friedkin, várias vezes anunciado e nunca estreado. E quem o viu na edição de há dois anos do LEFFest que se dê por privilegiado. Mas vamos aos premiados, que aqui se apresentam Fora de Competição: a Palma de Ouro Cannes 2013 de La Vie d’Adèle (A Vida de Adèle: Capítulos 1 e 2, 2013) de Abdellatif Kechiche (convidado); o Leão de Ouro Veneza 2013 de Sacro GRA, de Gianfranco Rosi (convidado); o Urso de Ouro de Berlim de Pozitia copilului (Mãe e Filho, 2013), da romena Calin Peter Nezer; e o Leopardo de Ouro de Locarno 2013 de Història de la meva mort (História da minha morte, 2013), do catalão Albert Serra (convidado).

Para cultores do moderno classicismo no cinema, entendido como modo antigo de filmar histórias para o mundo actual, e ligado a um dispositivo formal que tem raízes no cinema das décadas de 60 e 70 do século passado (não deixou ainda de ser esquisito referirmo-nos a um tempo que habitámos como o século passado), a notícia da masterclass de James Gray foi recebida com entusiasmo. Não consta mais do programa impresso, mas o norte-americano é esperado no Estoril e em Lisboa, retribuindo a homenagem que lhe é feita, e para apresentar o seu último filme, The Immigrant (2013), com Marion Cotillard e Joaquin Phoenix. A escolher um e apenas um filme para ver no LEFFest, não hesitaríamos. Outras homenagens e retrospectivas, algumas parciais, ocupar-se-ão das obras de Wong Kar-Wai, Aleksandr Sokurov, Jorge Silva Melo, Alain Guiraudie, Gianfranco Rosi e Arnaud Desplechin.

Chegados à Selecção Oficial Em Competição, deparamo-nos com território virgem ou quase. A escolha pode ser baseada numa geografia, num realizador ou actriz, numa sinopse que desperta a curiosidade. O LEFFest promove-se primeiro com nomes e títulos sonantes, como os novos Polanski [La Vénus à la fourrure (Vénus de Vison, 2013)], irmãos Coen (Inside Llewyn Davis, 2013) ou Jarmusch (Only Lovers Left Alive, 2013), mas pretende descobrir ou (re)confirmar outros. Arriscamos três títulos, para equilibrar o parágrafo: Când se lasa seara peste Bucuresti sau metabolismo (Quando a noite cai em Bucareste ou Metabolismo, 2013) de Corneliu Porumboiu, Vic + Flo ont vu un ours (Vic + Flo viram um Urso, 2013) de Denis Côté, e La última película, de Raya Martin e Mark Peranson (2013).

Será suficiente? Parece-nos bem que sim!

Para mais informações, nomeadamente quanto a horários e salas de exibição, consulte o site do LEFFest.

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Ricardo Gross

"Ken is a tormented man. It is Eiko, of course, but it is also Japan. Ken is a relic, a leftover of another age, of another country." The Yakuza (1974) de Sydney Pollack

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  • Vítor Barreira diz: 9 de Novembro, 2013 em 14:31

    Hans-Jurgen Syberberg Tagebuch (Blog Diário), 09November2013 — «Seit das Bild und die Skulptur zum käuflichen Geschäft wurden ohne geistige Bestimmung wofür und in welchem Zusammenhang, wird es immer wichtiger diese Zusammenhänge zu schaffen. Alles andere wird beliebig oder Betrieb des Kulturmangements und der Kuratoren-Vermittlung. Man wir installieren und arbeiten, wie in uns selbst den Garten bestellen.» — Tradução livre: «Na medida em que a imagem e a escultura dirigidas ao negócio venal, seja em que contexto for, não tem nenhum «destino espiritual», é crescentemente importante estabelecer essa relação. Tudo o resto é arbitrariedade ou operação da cultura e dos curadores ou gestores da mediação cultural. Se for cada um de nós a operar individualmente, uma vez instalados, é como o jardim em nós mesmos.» — Como não sou operador, curador ou gestor cultural, entre a «enxurrada» de filmes a exibir na 7.ª edição do L&EFF, vou permitir-me sugerir aos críticos de cinema, e aos leitores, do blog «À Pala de Walsh», o visionamento de um filme que estabelece a mencionada relação entre as imagens e um certo «destino espiritual» a que se refere Hans-Jurgen Syberberg, um dos mais ilustres cineastas de toda a história do cinema: o filme especialíssimo que sugiro é o drama documental – Stop the Pounding Heart (2013), do director Italo-Norte-Americano Roberto Minervini -, incluído na «Secção Oficial – Em Competição» pelo prémio do melhor filme do Festival. — Quem visionar Stop the Pounding Heart, e tiver uma razoável cultura cinematográfica, terá que forçosamente estabelecer relações entre esse filme e uma já antiga e muito nobilíssima tradição do cinema espiritual ou transcendental, não só europeu, mas principalmente europeu, de que foram figuras proeminentes Carl Theodor Dreyer, Robert Bresson, e Andrei Tarkovsky, entre muitíssimos outros. — Filmes como Stop the Pounding Heart, realizados já em pleno século XXI, dão o conforto, e ao mesmo tempo a alegria, de que essa corrente do cinema não foi relegada para as prateleiras da história do cinema, mas, bem pelo contrário, continua viva, bem viva e a frutificar e a alimentar o espirito de alguns cinéfilos, para quem o cinema é uma forma especial de mediação entre o individuo e a vida, entre o indivíduo e o seu destino.

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