Aproveitando a publicação do Dossier “Os Filhos de Bénard” durante o mês de Junho no À pala de Walsh, quisemos aprofundar a homenagem a João Bénard da Costa, fazendo dele o tema das oitavas Conversas à Pala. Para tal, convidámos Manuel S. Fonseca, cronista, editor e ex-programador da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, onde trabalhou e privou com Bénard da Costa.
Para além de agradecermos a presença do nosso convidado, queremos deixar uma nota de gratidão à Sara Campino (autora do cartaz do evento), à gráfica Let’s Copy e ao 39 Degraus Restaurante Bar (onde decorreu a conversa).
5 Comentários
M.S. Fonseca também foi sub-director de programação e, posteriormente, programador da SIC, responsável por mimos como “Acorrentados” e afins. Seria bom não branquear a memória.
adenda correctiva: quando escrevi “programador da SIC”, deveria ter escrito “director de programação…”, pois o distinto substituiu e prolongou a ética de Emídio Rangel nos mimos que distribuiu ao “povo”. O que se passa em termos de amnésia neste “canto à beira mar plantado” é da ordem da náusea.
Comentários ad hominem não merecem um pingo de atenção. Mas, por cortesia com os anfitriões e respeito a esta homenagem ao João Bénard, aqui vai. A si, Muakajo ou José, não lhe interessa o eventual valor do que foi dito, apenas lhe interessa o enxovalho. Pergunto-lhe: mesmo que tendo eu, no seu julgamento, feito umas grandes patifarias na SIC, ciclo da minha vida no qual tenho muita honra profissional e sempre defenderei, o que é que propõe? Que me sejam retirados os direitos civis ou só os direitos culturais dos quais, vê-se, é o ultimo guardião? Ou devo aparecer em iniciativas como esta com uma estrela amarela ao peito?
A sua sanha de exclusão, e julgo que tem cultura e sensibilidade para o perceber, faz de si um inquisitorial Savonarola corajosamente anónimo. Espero que ponha essa medalha no seu curriculum. Eu, acredite, não branqueio a SIC do meu.
Caro sr., José é um nome, real e concreto, concretamente (o) meu, não um anonimato. O muaka surgiu por imperativo das autorizações de publicação do comentário, de acordo coma conta que tenho. Se acrescentasse um apelido ao nome indicado, o que lhe adiantaria?Passaria a conhecer-me? Não creio Acrescentei ao seu currículo, acima publicado algumas funções que passaram pelo crivo da obnubilação, adiantando alguma opinião sobre o mesmo, se que me é permitido. Não afirmei se deveria ou não ser entrevistado ou tido em conta para o que quer que seja, eu não o tenho, para nada, mas isso é comigo. Quanto a si, bom pride! E, já agora, “inquisitorial Savonarola” não só é excesso de encómio como exemplo da normal tagarelice que impera: tudo se diz, o “estilo” quer-se imperioso, a substância à míngua.
Só para esclarecer uma coisa: o facto de Manuel S. Fonseca ter sido director de programação da SIC não foi escamoteado (seria absurdo fazê-lo, quando mais não seja por não haver qualquer razão para tal). De resto, quando Carlos Natálio apresentou Manuel S. Fonseca nas Conversas, referiu-o (como pode comprovar no vídeo).