O À pala de Walsh celebra a sua nova casa com a construção de um espaço que poderá servir de “Guia Michellin cinéfilo” com aquilo que os críticos aqui do burgo vão vendo e, acima de tudo, com aquilo que vão gostando. Mais ou menos. A unidade “monetária” deste nosso palato é a pala. Não uma qualquer, já que nos apresentamos aqui indigitados pelo nosso santo padroeiro para oferecer a cada filme as suas merecidas Palas de Walsh. Para abrir em beleza percorremos mais de um mês de estreias nas salas portuguesas, sendo a excepção um blockbuster da política europeia protagonizado pelo Bruce Willis helénico, obra que reinscreve o CGI no domínio do mais espectaculoso (hiper)realismo. Tudo isto ou um simples pirete, qual efeito especial que eleva o vídeo viral referido a objecto de incontornáveis propriedades cinematográficas. Destacamos ainda a corrida algo histérica do nosso conselho walshiano às salas de cinema para ver o mais recente filme de Paul Thomas Anderson, o título que leva mais palas do conjunto.