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As Mil e Uma Noites (2015) de Miguel Gomes
Curtas Vila do Conde, Festivais 0

Curtas Vila do Conde 2015: antevisão

De João Araújo · Em 3 de Julho, 2015

Está de regresso já no próximo sábado, dia 4 de Julho, o Festival Curtas Vila do Conde, com a sua 23ª edição, que decorrerá até ao dia 12 de Julho. Este ano o grande destaque vai na realidade para dois acontecimentos, no que promete ser uma edição memorável. Em primeiro lugar, teremos a ante-estreia em solo português do mais recente filme de Miguel Gomes, As Mil e Uma Noites (2015), cuja recente passagem pela Quinzena dos Realizadores em Cannes reuniu largos elogios pela crítica. Miguel Gomes regressa assim ao local onde estreou o seu primeiro filme, a curta-metragem Entretanto (1999), pelo qual recebeu na altura o prémio de Melhor Realizador Português, para apresentar o seu épico de seis horas, vagamente baseado na estrutura do livro As Mil e Uma Noites, para através de diferentes episódios, procurar o retrato de um Portugal contemporâneo confrontado com a crise económica e os efeitos da austeridade – uma equipa pesquisou diversas notícias sobre acontecimentos em Portugal durante um ano, que depois serviram de inspiração aos argumentistas do filme. As Mil e Uma Noites será apresentado, tal como no festival francês, dividido em três volumes (o primeiro volume estreia-se nas salas portuguesas a 27 de Agosto): Volume 1, O Inquieto será exibido dia 4, pelas 17h; Volume 2, O Desolado, será exibido dia 4, pelas 21h30; e Volume 3, O Encantado será exibido dia 5, pelas 21h30. O segundo grande destaque da programação do Festival acontece no último dia, domingo dia 12, pelas 22h, com o filme-concerto O Sonho do Estivador (The Dockworker’s Dream, 2015), onde os Lambchop, a banda de Kurt Wagner e companheiros, tocará música ao vivo para um filme inédito de Bill Morrison, uma encomenda do próprio Festival. Neste filme, o cineasta americano, apelidado de arqueólogo das imagens, junta diversos excertos de filmes do período mudo do cinema português resgatados a partir de material de arquivo da Cinemateca Portuguesa, para investigar a relação da população portuguesa com o mar e a revolução industrial no início do século XX, no que promete ser uma viagem inesquecível. Aviso aos interessados: dado o elevado número de reservas e vendas antecipadas, já restam poucos bilhetes para estas sessões.

As Mil e Uma Noites (2015) de Miguel Gomes

Na secção In Focus, através do qual o Festival homenageia todos os anos um cineasta apresentando a sua obra ao público português, o escolhido foi Quentin Dupieux, também conhecido pelo seu apelido musical, Mr. Oizo. Além de apresentar a estreia nacional do seu mais recente filme, Réalité (Realidade, 2015), também serão exibidos outras obras do realizador francês, que navega entre o absurdo e o humor de situações que esticam a realidade até ao nonsense: Wrong Cops (2013), sobre os piores policias de sempre, será exibido dia 5, pelas 17h; Rubber (Rubber – Pneu, 2010), filme sobre um pneu assassino, será exibido dia 7, pelas 21h45; e Wrong (2012), sobre um homem perdido num limbo surreal após o desaparecimento do seu cão, será exibido dia 10, pelas 21h45.

Outro foco de grande interesse do Festival é sempre a Competição Nacional. Se ao longo dos anos o festival tem servido como montra do melhor que se faz no cinema nacional, e através do qual se destacam quer autores conhecidos, quer cineastas emergentes, este ano a competição conta com vários nomes que já apresentaram anteriormente a sua obra em Vila do Conde. Desta secção, vale a pena destacar Nuvem Negra (2015) [dia 9 às 21h, repete dia 10 às 23h30] de Basil da Cunha, vencedor por duas vezes do prémio para Melhor Curta Metragem Portuguesa; Bunker (2015) de Sandro Aguilar [dia 6 às 21h, repete dia 7 às 23h30], vencedor por duas vezes neste Festival do prémio para Melhor Curta Europeia; A Torre (2015) [dia 7 às 21h, repete dia 8 às 23h30] de Salomé Lamas, vencedora do Grande Prémio Documentário em 2012 com o filme A Comunidade (2012); Sobre El Cielo (2015) de Jorge Quintela [dia 8 às 21h, repete dia 9 às 23h30], realizador premiado em 2013 com o Grande Prémio do Festival; O Guardador (2015) [dia 9  às 21h, repete dia 10 às 23h30] de Rodrigo Areias, vencedor do prémio do Público em 2008 e uma das presenças mais assíduas no Festival, quer como realizador, quer como produtor;  Yulya (2015) [dia 10  às 21h, repete dia 11 às 23h30]  de André Marques, vencedor do prémio do Público em 2013 com Luminita (2013). Destaque ainda para Acorda Leviatã (2015) [dia 7 às 21h, repete dia 8 às 23h30] de Carlos Conceição, cujo filme anterior teve passagem por Cannes; Maria do Mar (2015) [dia 9 às 21h, repete dia 10 às 23h30] de João Rosas, escritor e o realizador de Entrecampos (2012); e Tenho um rosto para ser amado (2015) [dia 8 às 21h, repete dia 9 às 23h30], a estreia de Francisco Valente, antigo colaborador do jornal Público e do À pala de Walsh. A Competição Nacional será ainda complementada pela secção Panorama Nacional [dia 12 às 15h], onde serão exibidos os mais recentes trabalhos de Manuel Mozos, Cinzas e Brasas (2015) e da dupla João Pedro Rodrigues e João Guerra da Mata, Iec Long (2014), e pela secção Produções Curtas, onde serão apresentados filmes encomendados pelo próprio Festival, como A Glória de Fazer Cinema em Portugal (2015) de Manuel Mozos e Vila do Conde Espraiada (2015) de Miguel Clara Vasconcelos [ambos dia 6 às 22h30, repetem dia 11 às 21h45], e Noite sem Distância (2015) de Lois Patiño e Undisclosed Recipients (2015) de Sandro Aguilar [ambos dia 7 às 22h30, repetem dia 9 às 21h45].

Na Competição Internacional, alguns títulos saltam à vista: A Copa do Mundo no Recife (2015) [dia 7 às 22h30, repete dia 10 às 20h] de Kleber Mendonça Filho, realizador de O Som ao Redor (2012); The Old Jewish Cemetary (2014) [dia 6 às 21h45, repete dia 9 às 17h] de Sergei Loznitsa, cujo V tumane (No Nevoeiro, 2012) foi o filme de abertura do Festival em 2013; Becoming Anita Ekberg (2014) [dia 7 às 20h, repete dia 10 às 22h30] do crítico e ensaísta Mark Rappaport, que aqui explora a construção de Anita Ekberg e a sua transformação em ícone sexual; Footprints (2014) [dia 8 às 20h, repete dia 11 às 22h30] do veterano da animação Bill Plympton; e Vous voulez une histoire? (2014), documentário de Antonin Peretjatko, realizador de La fille du 14 juillet (A Rapariga de 14 de Julho, 2013). Na Competição Experimental destaque para os filmes Beyond Zero 1914-1918 (2014) [dia 8 às 18h30] de Bill Morrison; Cyclops Observes The Celestial Bodies (2015) [dia 9 às 18h30] de Ken Jacobs; The Tony Longo Trilogy (2014) [dia 11 às 18h30] de Thom Andersen; e A Caverna (2015) [dia 11 às 18h30] de Edgar Pêra.

Além da colaboração entre os Lambchop e Bill Morrison, o Festival continua a sua aposta no formato filme-concerto, no que é já uma marca do Curtas. Nesta edição será possível assistir ainda às colaborações entre Garcia da Selva e Norberto Lobo [dia 8 às 00h], Frankie Chavez e João Correia [dia 4 às 00h], e Bruno Pernadas Quinteto a musicar ao vivo Steamboat Bill Jr (O Marinheiro de Água Doce, 1928), filme de Charles Reisner protagonizado por Buster Keaton [dia 10 às 00h], e a You can’t win, Charlie Brown sobre Maudite Soit la Guerre (Maldita Seja a Guerra, 1914) de Alfred Machin [dia 11 às 00h]. Não faltam motivos de interesse para uma visita a Vila do Conde durante a próxima semana. O programa completo do festival pode ser consultado neste link.

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João Araújo

"I don't think the film has a grammar. I don't think film has but one form. If a good film results, then that film has created its own grammar" Yasujiro Ozu in "Ozu and The Poetics of Cinema", David Bordwell

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