Há um par de meses, num encontro casual, alguém contava ter avistado a Isabelle Huppert em Campo de Ourique, muito mal vestida. Um retrato tão prosaico é quase uma afronta, por revelar abertamente a normalidade e a existência da actriz – uma existência que a preponderância conquistada pelas suas personagens parece inviabilizar.
O presente texto foi publicado no livro de compilação O Cinema Não Morreu – Crítica e Cinefilia À pala de Walsh. Pode adquiri-lo junto da editora Linha de Sombra, na respectiva livraria (na Cinemateca Portuguesa), e em livrarias seleccionadas.