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À pala de Walsh
Havarie (2016) de Philip Scheffner
Festivais, Kino 0

KINO 2017: 6 filmes a não perder mais passatempo

De Ricardo Vieira Lisboa · Em 19 de Janeiro, 2017

De 19 a 24 de Janeiro o KINO 2017 — Mostra de Cinema de Expressão Alemã ocupará, em Lisboa, o Cinema São Jorge e o Goethe-Institut em quatro secções: Mostra Principal (dedicada às longas metragens de ficção), KINOdoc (dedicada às longas metragens documentais) e Curtas e Mostra para Escolas. Do universo de filmes apresentados escolhi 6 títulos aos quais chamo a atenção. A Mostra segue depois para o Porto (de 26 a 29 no Teatro Rivoli e no Cinema Passos Manuel) e para Coimbra (de 1 a 3 de Fevereiro no Teatro Académico de Gil Vicente).

Grüße aus Fukushima (2016) de Doris Dörrie

Grüße aus Fukushima (2016) de Doris Dörrie

Premiado na Berlinale do ano passado, e um dos favoritos do público do festival, Grüße aus Fukushima (Fukushima mon amour, 2016) nada tem que ver com o filme de Alain Resnais sobre as consequências da bomba de Hiroxima. O recente desastre nuclear do Japão (e o conjunto de pessoas desalojadas por consequência deste) são o mote para uma comédia dramática protagonizada por uma jovem alemã que se voluntaria na associação Clowns4help para alegrar as vítimas da catástrofe (uma espécie de versão internacional do projecto Nariz Vermelho). O filme centra-se depois na vontade de uma velha habitante da zona interdita desejosa de voltar à sua casa. Este é o filme da sessão de abertura do KINO 2017 Lisboa.

Fado (2016) de Jonas Rothlaender

Fado (2016) de Jonas Rothlaender

Fado (2016) resulta do alargamento do projecto de terceiro ano da escola alemã de cinema dffb e Jonas Rothlaender é portanto seu finalista. Neste sentido, o realizador quis devolver o encantamento pela cidade de Lisboa na forma desta longa metragem de ficção cuja estreia mundial se deu, faz agora cerca de um ano, no festival internacional de cinema de Roterdão. Co-produção luso-alemã, trata de uma história de amor não correspondido entre estrangeiros que optaram viver na capital portuguesa (fugindo a fantasmas que deixaram em casa). Como é normal nestes olhares estrangeiros sobre Portugal e a cultura portuguesa, há sempre a sensação de que algo ficou lost in translation (filtrado pelo quase inevitável olhar turístico) — recentemente havia notado o mesmo em Les grandes ondes (à l’ouest) (2013) de Lionel Baier.

Aloys (2016) de Tobias Nölle

Aloys (2016) de Tobias Nölle

Sobre Aloys (2016) o nosso redactor Francisco Noronha escreveu uma crítica aquando da sua passagem pelo FEST 2016 – Festival Novos Realizadores | Novo Cinema onde se questionou: “Será possível que, num mundo globalizado e inundado por redes sociais, onde todos – ou quase todos – se encontram à distância de um ‘click’, de uma ‘conexão’ (assim se superando definitivamente a famosa teoria dos seis degraus de separação), ainda existam indivíduos completamente à margem, vivendo como autênticos lobos solitários, loners invisíveis na grande metrópole para quem a teoria do ‘animal social’ aristotélica não passa de uma boutade? A resposta vem, de forma tocante, no filme do suíço Tobias Nölle, vencedor do prémio FIPRESCI na secção Panorama da Berlinale deste ano.”

Homo sapiens (2016) de Nikolaus Geyrhalter

Homo sapiens (2016) de Nikolaus Geyrhalter

Nikolaus Geyrhalter (realizador já apresentado no DocLisboa) é o produtor, realizador, argumentista e director de fotografia de Homo sapiens (2016), um filme observacional com longos e abertos planos fixos que nos apresenta locais de desolação: sítios construídos pelo homem que hoje em dia estão abandonados, invadidos pela natureza. De parques de diversões a centrais nucleares, de cinemas as hospitais, Geyrhalter percorre estes cenários pós-apocalípticos (que dariam excelentes filmes de terror ou de ficção científica) para reflectir sobre a nossa era pós-industrial, a posição do homem (o homo sapiens do títutlo) no planeta Terra, o desperdício e a imparável seta do tempo que nem sempre caminha lado a lado com a ideia de progresso. Filme estreado na secção Forum da Berlinale 2016.

Havarie (2016) de Philip Scheffner

Havarie (2016) de Philip Scheffner

Estreado no Festival de Cinema de Berlim no ano passado, Havarie (2016) é certamente um dos objectos mais duros que se poderá ver no KINO 2017. Trata-se de uma sequência em plano contínuo (de hora e meia) de um barco, no meio do mediterrâneo, onde 13 pessoas permanecem à deriva. Sobre esta imagem oriunda da apropriação do YouTube Philip Scheffner justapôs uma colecção de gravações da várias comunicações da guarda costeira espanhola: navio cruzeiro, porto de Cartagena, navio de salvamento e helicóptero. Um filme-experiência que sumariza em grande medida a crise dos refugiados e por outro lado combate o constante circo mediático que todos os dias nos faz esquecer as imagens horríficas dos que não conseguem chegar vivos às costas da Europa.

Stefan Zweig: Farewell to Europe (2016) de Maria Schrader

Stefan Zweig: Farewell to Europe (2016) de Maria Schrader

Estreado na Piazza Grande de Locarno, a secção de projecções ao ar livre do festival Suíço dedicada ao cinema de autor que não esquece o grande público, Stefan Zweig: Farewell to Europe (2016) é um drama histórico que retrata a vida de exilado de Stefan Zweig, o escritor austríaco, que por ser um conhecido intelectual judeu fugiu da Europa em rebuliço e dos horrores que se anunciavam (e que ele próprio havia antecipado). O filme de Maria Schrader retrata uma série de episódios da vida do escritor entre Nova Iorque, Buenos Aires, Petrópolis e Rio de Janeiro: locais paradisíacos onde não deixam de ressoar as notícias tormentosas do conflito europeu. Este é o filme da sessão de encerramento do KINO 2017 Lisboa e constitui a antestreia do filme, já que será distribuído comercialmente pela Alambique Filmes (estreia a 23 de Fevereiro).

PASSATEMPO

O À pala de Walsh tem 2 bilhetes duplos para oferecer para a sessão de encerramento do KINO 2017 Lisboa onde será apresentado Stefan Zweig: Farewell to Europe com a presença da realizadora Maria Schrader e do seu argumentista, Jan Schomburg. A sessão ocorre dia 24 de Janeiro às 21h00 na Sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge. Para se inscrever no sorteio destes 2 bilhetes duplos basta enviar um email para apaladewalsh@gmail.com com o seu primeiro e último nome e a resposta à seguinte pergunta:

Que filme de Wes Anderson foi inspirado em obras de Stefan Zweig?

As inscrições estão abertas até 23h59 do próximo dia 22 de Janeiro (Domingo) e o resultado do sorteio será anunciado no dia seguinte com base na distribuição aleatória do sítio Random.org.

Boa sorte!

PASSATEMPO ENCERRADO.

Os participantes do sorteio foram os seguintes (na ordem de participação):

Catarina Rodrigues

Sérgio Dias

Inês Viana

Ana Cassamo

Miguel Carralas

Hélia Marcos

Margarida Madeira

Lúcia Lima

João Baptista

Graziela Costa

Vera Sá

Ana Catarina Silva

Os seus nomes foram colocados na ordem apresentada em Random.org e o resultado foi:

 

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Ricardo Vieira Lisboa

O cinema é um milagre e como diz João César Monteiro às longas pernas de Alexandra Lencastre em Conserva Acabada (1999), "Levanta-te e caminha!"

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