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Félicité (2017) de Alain Gomis

De Sabrina D. Marques · Em 2 de Junho, 2017

Felicité é uma ficção do franco-senegalês Alain Gomis e, em 2017, valeu-lhe o Urso de Prata em Berlim. A 1 de Junho, chegou aos cinemas portugueses. Na antestreia no cinema Monumental, na passada noite de segunda-feira, a walshiana Sabrina D. Marques moderou uma sessão de Q&A com presença do realizador. A primeira estreia comercial de Alain Gomis em Portugal é, seguramente, um dos maiores títulos do ano – um filme surpreendente e transversal, tão misterioso quanto afectivo. Criado em França com os olhos voltados para África, pela quarta longa-metragem Gomis regressa às suas raízes e vinca o seu nome num cinema em contínua expansão – e do qual, seguramente, vamos ouvir falar muito mais.

Félicité (2017) de Alain Gomis

Félicité (2017) de Alain Gomis

(A ÁFRICA QUE SOMOS TODOS)

21h45. Voltado para uma sala repleta, Gomis preferiu não adiantar detalhes sobre o filme antes da exibição, para em seguida responder às perguntas da plateia. A quem estava, deixou apenas um aviso: ‘‘Não se preocupem em perceber tudo.’’
Félicité existe para lá de diferenças culturais, certificando que, de Kinshasa a Lisboa, nada de essencial separa o drama daquela mãe, que prossegue até às últimas circunstâncias, de outra mãe em qualquer parte.  A luta da mulher que empresta o seu nome ao título sublinha ‘‘uma mensagem de esperança’’, ressalva Gomis. E se há uma grande ideia que o seu cinema transporta, filme após filme, é a de que, apesar das circunstâncias, a felicidade é activamente uma escolha porque a vida é activamente uma escolha. ‘‘Nos bairros populares de onde venho, crescemos com a ideia de que a vida é o que vemos em imagens. E estas imagens não correspondem ao que vivemos. Isso gera o sentimento de que aquilo que nós vivemos é ‘uma espera por’ e que não é ‘a vida boa’. No entanto, é objectivamente a vida vivida pela maior parte. Isto cria uma violência, algo de verdadeiramente terrível – da ordem do ódio por si mesmo. Como se algo nos tivesse sido roubado. (…) É algo repugnante, criado pelas dinâmicas das sociedades liberais. (…) Com Felicité, sentia a vontade de me reapropriar, de dizer que não só esta vida é a vida verdadeira, como ela vale por si.’’

Félicité parece surgir como um recado para o tempo presente: em horas de tumulto e de antagonismo entre europeus e ‘outros’, esta narrativa aproxima-nos com denominadores comuns. Claro que esta é uma história simultaneamente particular e universal, sobre valores e sobre seres humanos. Claro que este é um filme sobre uma família – uma mulher, um homem e um filho. Mas, se também é certo que este é um encontro, tão duro e tão belo, com as desigualdades de um mundo onde o dinheiro sufoca a continuidade basilar da condição humana, a espessura da experiência cinematográfica, no seu sentido mais absoluto, resgata-nos da secura do drama social, do retrato etnográfico, do manifesto militante ou de quaisquer fórmulas reconhecíveis. Felicité não deixa, no entanto, de ser um objecto activamente político e anti-capitalista desde a génese: a derradeira amputação do corpo jovem porque a sua família não tem dinheiro vem representar a sabotagem geracional da sociedade pela via da estratificação económica. No panorama internacional, explica Alain Gomis, África está largada ao ”que se desembrulhem!”. Discursando sobre uma cidade, um país e um continente mas, principalmente, sobre um sistema global, Félicité é um manifesto lúcido e cru sobre os ciclos de perda social, civilizacional e humana que contaminam, pelos endógenos valores invertidos do neo-capitalismo, o verdadeiro osso da unidade até nas mais ancestrais comunidades.

Aujourd’hui (2013), de Alain Gomis

Aujourd’hui (2013), de Alain Gomis

01h12. ‘‘Há coisas que são indizíveis e que, quando se transformam em palavras, perdem a sua plenitude.’’ Diz-nos Alain Gomis, sentado num bar mal iluminado com uma imperial à frente. No rescaldo da sessão, ali enrola um cigarro enquanto confessa que há assuntos sobre os quais não gosta de falar porque não cabem no discurso. Alto e tranquilo, de longas rastas, olhos rasgados e tez mestiça, Gomis distingue-se nos seus modos gentis, aquela espécie de nobreza recatada em que permanentemente observa, atento, e que convoca a nossa empatia. Ao seu público, ainda agora revelara que a história do filme Félicité, maioritariamente escrito por si, começara com a música ‘‘Ain’t got no, I got life’’ de Nina Simone. A mulher negra da canção não tem casa, nem dinheiro, nem perfume, nem cultura…, mas tem o seu corpo, a sua alma e a sua vida para manter – ‘‘I’ve got my life / and I am gonna keep it’’. Esta resistência é a mensagem profundamente política de Alain Gomis, veiculada por um cinema que existe, como se escreveu um dia no Le Monde, em ”tensão permanente entre identidade e liberdade”. Gomis afirma que ‘‘há um momento em que se toma a decisão de escolher a vida’’ e esta escolha é a derradeira performatividade. Talvez seja por isto que, invariavelmente, cada um dos seus filmes se constrói sobre a travessia imparável de um protagonista que luta e prossegue, em resistência contra as circunstâncias. É, verdadeiramente, um cinema de exaustão posto em marcha. ‘‘Em Dakar, o caminho é algo em si, é um direito’’, explicou Alain Gomis.

Em L’Afrance (2001), o jovem senegalês El Hadj enfrenta o corrupio burocrático dos sans-papiers – desmantelando a hipótese de síntese entre África e França imediatamente proposta pelo título. Em Andalucia (2008), o jovem árabe Yacine (numa memorável performance do actor Samir Guesmi) deambula pelo seu destino incerto, nómada e desenraizado, reflectindo acerca da história dos excluídos em França – os africanos, os árabes e os orientais. Em Aujourd’hui (2013), o último dia de Satché, o homem inexplicavelmente escolhido pela sua comunidade para morrer, é o caminho de um morto-vivo, entre a hipocrisia e a difusão da própria identidade – e mais uma vez, a história de uma juventude que se desperdiça evoca todos os jovens sem saída. Destes filmes de proximidade, construídos como viagens interiores, talvez Félicité seja o mais íntimo e o mais respirado, na lentidão compassada da sua impressão ‘‘documental’’, que fecha o close-up e escasseia em diálogo. Mas todos estes dramas preservam qualidades do conto-de-fadas: a construção assenta na realidade das circunstâncias sociais e temporais presentes, mas protege uma metafísica que liga os personagens a uma origem insondável, mágica e espiritual. Ao fundo, ensaia-se a razão ancestral de tudo, aludindo a outros níveis da consciência e da experiência. Há fantasmas. Há mitos. Há tradição. E claro, há a música, primeira linguagem do inefável em qualquer sociedade humana.  E como não é preciso perceber tudo, pouco importa o que significa aquele okapi que revisita os delírios de uma Félicité que se submerge na escuridão ou que magia é essa que continua a personificar a noite, que age sobre protagonistas e caminhos. Arrisco: será Nyx, a deusa grega da noite? ‘‘Não importa. Para mim, a origem de todas as mitologias é a mesma porque todas as cosmogonias têm elementos em comum – das lendas locais do Congo até Dante, das religiões animistas até à Grécia Antiga.’’ Com Alain Gomis, pela mão do mistério, vamos de filme em filme como quem vai de noite em noite.

Félicité (2017) de Alain Gomis

Félicité (2017) de Alain Gomis

Aujourd’hui (2013), de Alain Gomis

Aujourd’hui (2013), de Alain Gomis

Aujourd’hui (2013), de Alain Gomis

Aujourd’hui (2013), de Alain Gomis

 

01h45. Alain nunca se escusa a uma pergunta mas não há resposta que não resuma num ou dois versos, sábia e profeticamente. Pergunto pouco, pergunto em geral… Se foi artista de outras artes? Não poderia, pois precisa da potência cifrada da imagem cinematográfica. Se nem poesia escreve? Apenas nos guiões. E neste momento, ri-se genuinamente, como quem sublinha a sua crença nesses guiões rigorosa a atempadamente escritos: ‘‘Sim, de facto, muitas vezes eles falam como quem diz poemas!’’

Cada narrativa é uma equação de equilíbrios, que tem vindo a ser progressivamente apurada sem deixar de revelar o seu interesse pelas figuras arquetípicas. Encontramos o velho Sábio que fala com extrema lucidez sobre o rumo do protagonista (em Andalucia e em L’Afrance). Encontramos o Destino como uma força que foge ao controlo do protagonista (em Aujourd’hui). E encontramos ainda, em cada um dos heróis de Gomis, vestígios da biografia de um herói da tragédia clássica, enobrecido por um carácter superior que enfrenta os obstáculos com a mesma força moral.

Aujourd’hui (2013), de Alain Gomis

Aujourd’hui (2013), de Alain Gomis

Aujourd’hui (2013), de Alain Gomis

 

Aujourd’hui (2013), de Alain Gomis

Aujourd’hui (2013), de Alain Gomis

Félicité (2017) de Alain Gomis

Félicité (2017) de Alain Gomis

Outra das mais clássicas marcas presentes em Felicité é a existência pontual de um Coro, que funciona como um barómetro oscilante dos estados de emoção da protagonista. Neste filme que partiu de uma canção, a música está ostensivamente presente e actua em polissemia. Manifesta-se como o mais visceral meio de comunicação desta mãe-cantora que, contida nas palavras, assim partilha os seus estados de alma – especialmente no limite em que se recusa a cantar. Mas é através dos sucessivos temas religiosos executados pela orquestra local que a música se suspende com a exterioridade de uma voz divina. A sociedade hostil apresenta-se como uma sinfonia de ritmos contraditórios: tanto ecoa na música festiva, partilhada pelas danças comuns e facilmente alcóolicas, como no solene aguço dramático dessa voz colectiva, a culminar na suprema melancolia que (a noite e) o silêncio instalam.

 

”Cantarei a mãe dos homens e dos deuses /cantarei a Noite ”
 (Hinos Órficos)

”Mais celestes que essas estrelas cintilantes parecem-nos os olhos infinitos que a noite abriu em nós.” Novalis (Hinos à Noite)

”Sabes o muito que a manhã faz pela civilização até por cortar o caminho àquilo que começamos a ver com clareza no escuro, quando os sentidos se alteram.” Diogo Vaz Pinto

 

Félicité (2017) de Alain Gomis

Félicité (2017) de Alain Gomis

A construção visual de Félicité é experimental e de um hibridismo difícil de mapear. E se esse realismo dos contextos resulta da efectiva escassez do orçamento (são reais os lancinantes gritos que se ouvem no hospital, que não é um cenário), este é o mais trabalhado dos filmes de Alain Gomis no que respeita à duração dos planos (a transparecer as assumidas influências em Wang Bing ou Apichatpong). A câmara próxima age como um instrumento de subjectividade, que abre o acesso a uma protagonista observada em plano íntimo. Realidade que se sente e se acentua pelo facto da extraordinária actriz principal, Véronique Beya Mputu, ser actriz não-profissional e ter trabalhado meses a fio junto do realizador, na construção da sua personagem, diálogos e guião. Desafio superado, feito numa verdadeira dedicatória à força do feminino. A libertação acelerada desse jazz de Nina Simone parece ter ficado mais vincada em digressões prévias que, mais improvisadas e humorísticas, apresentam as intrigas como performances onde indistintamente se fundem vida e arte. Recordo as incansáveis investigações de Yacine entre as figuras do passado: suspeitando que figurar é ‘‘colocar na História’’, meditou entre os bustos de cera e os personagens dos filmes, entre os quadros dos grandes museus e os muros das ruas, entre a beleza na publicidade ocidental e as paredes preenchidas da caravana onde vivia e onde ensaiava, entre apontamentos e recortes, um inquérito estético sobre a história da opressão dos povos.

Andalucia (2007) de Alain Gomis

Andalucia (2007) de Alain Gomis

Andalucia (2007) de Alain Gomis

Andalucia (2007) de Alain Gomis

Andalucia (2007) de Alain Gomis

Andalucia (2007) de Alain Gomis

Andalucia (2007) de Alain Gomis

Andalucia (2007) de Alain Gomis

–Nós somos belos. (disse Yacine a outro árabe que encontrou no supermercado)
–Nós somos belos, nós somos a verdade. (disse o congolês Tabu ao seu enteado)

Em entrevista, Gomis reconhece que escreveu o que poderia dizer ao seu próprio filho. São várias as cidades e as culturas que se misturam, mas a sensação de inadaptação nunca abandona os seus heróis que, frequentemente, terminam os filmes a sós, mais voltados para si ou para a natureza em bruto (que é uma só e maior do que qualquer civilização).

L'Afrance (2001) de Alain Gomis

L’Afrance (2001) de Alain Gomis

Andalucia (2007) de Alain Gomis

Andalucia (2007) de Alain Gomis: o memorável vôo do protagonista Yacine (palavra parecida com racine – raiz) na sequência final, no deserto.

Vejo todos os seus filmes de uma vez e demoro, longamente, a perguntar-me sobre toda aquela África. Aquela África negra, árabe, sufi, cristã, mística, animista. Aquela África à flor da pele. Aquela África dos sentidos. Aquela África bela. Aquela África alegre e triste. Aquela África em potência. Aquela África verdade. Há ali um continente ao espelho e pareço sentir na minha pele o peso da história que cada pele negra carrega consigo. E essa necessidade de saber conduziu-me até ali, àquela mesa onde, em pele temporária de investigadora de cinema, reconhecia em auto-julgamento que não tinha visto assim tantos filmes senegaleses. (E porquê?) Nesses desabrigos da noite, atrevia-me a perguntar ao autor presente se, em suma, os seus filmes não eram, afinal, meditações sobre ser africano. E, porque tudo o que é verdadeiro é poético (diz a Adília Lopes) foi sucinta e certeiramente, como é hábito seu, que Alain Gomis concordou e rematou com a dureza da verdade: ‘‘Ser africano é o testemunho físico de uma desordem profunda.’’

Andalucia (2007) de Alain Gomis

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Sabrina D. Marques

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