É um Palatorium que cobre o mês inteiro de Agosto – durante o qual estivemos out – e boa parte deste mês de Setembro. Muito cinema avaliado por estes walshianos. Destacamos quatro filmes: A Fábrica de Nada (2017), o muito aplaudido e premiado filme de Pedro Pinho, que produz uma oscilação de notas – entre as quatro palas e as duas -, deixando antever uma estreia animada na próxima quinta-feira; Detroit (2017), o mais recente de Kathryn Bigelow, com duas boas notas; Annabelle: Creation (2017), que parece entusiasmar ligeiramente mais que o tão badalado It (2017) e O Futebol (2015), reposto há pouco tempo em sala pela mão do Doclisboa, merece uma apreciação bastante positiva dos nossos avaliadores.
Assinalamos ainda o documentário de Tavernier sobre a memória do cinema francês – ainda que não entusiasme este auditório da mesma maneira – e o regresso de Steven Soderbergh. Por falar em regressos, muito divisivo é Dog Eat Dog (Como Cães Selvagens, 2016), do veterano Paul Schrader, que está entre a uma e as quatro palas, deixando a dúvida sobre o generalizadamente aceite labéu de filme fracassado. Por fim, notas variadas para as curtas-metragens portugueas, estreadas na passada quinta-feira no Cinema Ideal. Parece que o filme mais congregador é a nova curta-metragem de Carlos Conceição, Coelho Mau (2017). Ainda assim, o conjunto merece uma nota final positiva. Lateralmente, não deixámos de fora destas classificações o vídeo mais visto da história do YouTube, a “sensação” número um do mês silly de Agosto: há quem baile e há quem fuja – como o diabo da cruz – disto.