Abrimos os estores para podermos apreciar a vista: da fotografia para o cinema e do cinema para a fotografia. Nem sempre o olhar de um é devolvido pelo olhar do outro, mas é na troca, no doce voyeurismo, que reside o quase sempre problemático espectáculo. Um conjunto de filmes, alguns debruçando-se sobre um insuspeito clássico de Hitchcock, faz da fotografia ponte para o cinema e vice-versa. Ponhamos os binóculos.
Uma breve história da fotografia e Carlos Estermann (1898-1976), missionário e etnógrafo, durante os seus 50 anos no Sul de Angola.