Ver com os dedos, olhar com as palmas, observar com o tacto: abre a boca e fecha as mãos, obre os olhos e fecha a boca, fecha a boca ...
Em 29 de Junho, 2016 / De Ricardo Vieira LisboaNas pontas dos dedos, no fim dos cabelos, nas arestas das unhas, agarrado pelas pontas, seguro por uns fios: que ele não caia, que se parte. ...
Em 26 de Maio, 2016 / De Ricardo Vieira LisboaUm, Ninguém e Cem Mil, os espectros do espelho espalham-se e reflectem-se nos demais, as figuras desmultiplicam-se e as imagens confundem-se com o que espelham: mas talvez só ...
Em 14 de Abril, 2016 / De Ricardo Vieira LisboaAs paredes têm ouvidos, e têm elas mãos e braços também, elas são gente como nós e estão vivas (com as nossas memórias e a nossa presença). A ...
Em 10 de Março, 2016 / De Ricardo Vieira LisboaO outro que nos vale e nos vela, aquele que nos segura e guerreia, esse que nos confunde e (con)fode: a metade da cara que nos conhece os ...
Em 14 de Fevereiro, 2016 / De Ricardo Vieira LisboaAno novo, beijos novos, amores frescos… carinhos quentes entre os lençóis, e os sacos de plástico, e os lábios de tecido a roçar: na cama é que se ...
Em 15 de Janeiro, 2016 / De Ricardo Vieira Lisboa“E eu no meu solene estúdio De como as cousas não são, No qual compreendo tudo, Vejo o branco agitar mudo Da roupa sem coração.” A roupa estendida ...
Em 28 de Dezembro, 2015 / De Ricardo Vieira LisboaEspelho meu, espelho meu, que andas pela bolsa alçada ao ombro e pela sacola a tiracolo, diz-me tu se há mais bela do que eu: assim brilhante e reflexa, ...
Em 23 de Novembro, 2015 / De Ricardo Vieira LisboaA chuva brota e no alcatrão encontramos o nosso rosto reflectido, surpreendemo-nos com o nosso aspecto e sorrimos levemente como quem cumprimenta um desconhecido, como está, tudo bem?, e ...
Em 25 de Outubro, 2015 / De Ricardo Vieira LisboaEntre o final do Verão e o início da nova temporada cultural, entre o sol abrasador do costado atlântico e o escurinho quente da sala de cinema, entre ...
Em 15 de Setembro, 2015 / De Ricardo Vieira LisboaNo À pala de Walsh, cometemos a imprudência dos que esculpem sobre teatro e pintam sobre literatura. Escrevemos sobre cinema.
Críticas a filmes, crónicas, entrevistas e (outras) brincadeiras cinéfilas.
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