
A palavra “colaborador” designa aquele que trabalha (labora) com outrem (co + labora). Contudo, Hannah Arendt fez uma distinção operativa, que pode ser útil aqui, entre os conceitos de trabalho e labor. O primeiro diz respeito a todas as actividades que visam a criação de algo que permanece, por exemplo, um edifício ou uma obra literária. O segundo define a actividade humana que responde a impulsos essenciais, como comer, dormir e amar. Dito de outro modo: sem labor não há trabalho. A co-laboração no À pala de Walsh responde a uma necessidade efectiva partilhada por todos: a necessidade de “alimentar o olho”. Todos nós, cinéfilos incuráveis, teremos aquilo que Jacques Aumont definiu como “digestão ocular”. À pala de Walsh, os nossos co-laboradores encontram o digestivo que procuravam, porque o olho não aguenta o mundo e a escrita, quando flui, tem o poder de exorcizar o excesso.
A nossa equipa:
Carlos Alberto Carrilho [there’s something out there]
Inês N. Lourenço [les mots du coeur]
Mariana Castro [Nuit intérieure]
Antigos colaboradores:
Catarina David [Canal VIMEO]
David Pinho Barros [site profissional]
Francisco Valente [A Noite Pelo Dia]
Mafalda Melo [the light on your door]
Miguel Domingues [Café e Cigarros]
Miguel Patrício [Último filme no Universo]
Ricardo Gross [Isto não é um Twitter]
Samuel Andrade [O Síndroma do Vinagre]
Sérgio Alpendre [Sérgio Alpendre: Laboratório de Ideias Críticas e Cinematográficas]