Alguém disse que escrever sobre música é como dançar sobre arquitectura. Escrever sobre cinema não é tarefa menos absurda. Construir um texto, palavra sobre palavra, acerca de mortos que vemos bem vivos, de estranhos que vemos chorar diante de nós e se riem do outro lado do mundo, de olhos que não vemos de todo (mas sabemos estarem por trás daquilo tudo). De passados que nunca foram e futuros que nunca hão-de vir, presentes enganosos. Mais vale contar números e estrelinhas, coleccionar trailers e as novidades de ontem. Nós não. Cometemos a imprudência dos que esculpem sobre teatro e pintam sobre literatura. Escrevemos sobre cinema.
O nome do site é uma homenagem àqueles que descobriram autores nos corredores dos estúdios de antanho (hoje armazéns de recordações). Aos nomes que reconhecemos dos genéricos da Warner Bros., da Paramount, da 20th Century Fox, da RKO, da MGM. A Raoul, o cineasta dos mil géneros que um acidente de carro (antes de uma rodagem) deixou zarolho. À pala de Walsh.
Fundadores:
Carlos Natálio [Ordet] | Luís Mendonça [Dossier Arkadin] |
João Lameira [O Alvo Sentado] | Ricardo Vieira Lisboa [Breath Away] |
Editores: Carlos Natálio, João Araújo, Luís Mendonça e Ricardo Vieira Lisboa.
Webmaster: Miguel De.
Gestore do nosso Instagram: Cizia Nunes.
Revisora: Inês Pegado.
O logótipo do À pala de Walsh é um remake de Miguel De, a partir do design original de Sara Campino.
Contacto: apaladewalsh@gmail.com