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À pala de Walsh
Críticas, Em Sala 6

A Vida Invisível (2013) de Vítor Gonçalves

De Carlos Natálio · Em 5 de Junho, 2014

Hugo está à janela. A janela está fechada e o Inverno escreve-se com os ramos despidos das árvores e as nuvens cinzentas. Lá fora chove. Ou pode até não chover. Lá fora passa-se a luz, os oito milímetros num grão tão aberto, a claridade escura, o Terreiro do Paço em obras, os arranha-céus das pinturas. Isto vemos nós, mas o que vê ele? Ana Maria está à janela. A janela está aberta de par em par e apenas uma das portadas está tapada pela cortina azul, enfunada pelo vento. Lá fora passa-se o mar, a luz do sol, terra e um barquinho ao longe cuja distância parece tornar em barquinho de brincar. Isto vemos nós, mas o que vê ela?

A Vida Invisível (2013) de Vítor Gonçalves

O presente texto foi publicado no livro de compilação O Cinema Não Morreu – Crítica e Cinefilia À pala de Walsh. Pode adquiri-lo junto da editora Linha de Sombra, na respectiva livraria (na Cinemateca Portuguesa), e em livrarias seleccionadas.

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Carlos Natálio

«Keep reminding yourself of the way things are connected, of their relatedness. All things are implicated in one another and in sympathy with each other. This event is the consequence of some other one. Things push and pull on each other, and breathe together, and are one.» Marcus Aurelius

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6 Comentários

  • Stabilo Boss diz: 6 de Junho, 2014 em 14:52

    O novo filme do Vítor está para o cinema do Ceylan como este texto está para as análises do Bénard da Costa: são os primeiros imitações baratas dos segundos. O Vítor, ao menos, vai espaçando as aulas em que assume a admiração que nutre pela estética que tentou copiar dos filmes do turco. Já tu, ainda há nem uma semana deves ter andando a escarafunchar centenas de folhas da Cinemateca do Bénard, à procura de citações para o teu texto de homenagem de merda.
    Apesar de medíocre, o filme do Vítor ainda tem alguma subtileza, como dizes. Já este texto, valha-me nossa santa senhora. Sonhas, de facto, em virem a denominar-te como um filho do outro, como quem não está a pensar na coisa? Boa sorte com essas próximas crónicas, onde irás provavelmente tentar aligeirar essa poesia de bolso que te saiu do ânus (como dira o Bruno de Carvalho), para não voltares a dar a mesma cana.

    P.S. – para não falar do facto da pertinência narrativa desta ‘análise’ (o diálogo entre a “Rapariga” e a “Vida”, evidentemente) não valer pevide, tendo em conta que é uma reiteração da que o Seabra esboçou no Ípsilon. Para te levarem a sério neste meio interessantíssimo que é a crítica, convém ires tendo umas ideias originais, digo eu.

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  • Não-há-pachorra-para-mentes-tão-pequeninas diz: 15 de Junho, 2014 em 22:46

    Stabilo Boss, obrigada por dares voz a todos nós que em silêncio pensamos o mesmo.

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  • Pedro Jordão diz: 15 de Junho, 2014 em 23:10

    Ao contrário de muitos, acho bem que certos comentários sejam feitos a coberto do anonimato. Podem não poupar-se à vulgaridade e à cobardia, mas pelo menos demonstram uma certa vergonha. Bem necessária, no último caso.

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  • Zenit Saphyr diz: 3 de Julho, 2014 em 14:55

    Esta crítica prova algo que eu já suspeitava há muito: ninguém pode escrever bem sobre o Vítor Gonçalves a não ser num texto a gozar…boa!

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  • Tren de Sombras (1997) de José Luis Guerín | À pala de Walsh diz: 8 de Janeiro, 2015 em 14:37

    […] planos de Guerín nesse jogo manifesto entre o material e o imaterial, entre a vida visível e a vida invisível. Tudo contínua aí no mesmo jogo de sombra, o único lugar onde podemos significar sem ter receio […]

    Inicie a sessão para responder
  • Dock diz: 4 de Abril, 2015 em 8:50

    O que eu acho extraordinário é que, apesar das intermináveis aulas a professar o oposto, apesar do elogio a tudo o que não consista na imobilidade em prol do quadro,, apesar dos intermináveis estudos de scorsese, truffaut, renoir, os resultados práticos são estes. E ainda mais triunfante é a capacidade de elogio interminável e prolixo a este cinema português redundante, cuja temática gira permanentemente à volta de gente sozinha, melancólica, de fotografia mais ou menos cuidada e diálogos ininteligíveis (na prosa e no próprio som), como se não fossem reflexo tanto da falta de orçamento para o resto do filme em si como da incapacidade dos realizadores portugueses de lidarem com as infinitas complexidades na mise en scene, escrita de argumento e relfexão no geral sobre o nosso mundo que constituem o cinema de qualidade. Será assim tão complicado termos uns irmãos Coen por cá? Porque esses sim, sabem filmar gente. Já neste filme, pouco se passa, bem à medida do cinema cá do burgo, onde colossos da expressividade como Diogo Dória e Luís Miguel Cintra se habituaram a ler falas decoradas olhando o infinito. Enquanto houver claque e discurso laudatório desta maneira de pensar filmes for regra, estamos mal.

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