Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata. Ei-los sós e mudos, em
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Jean-Claude Carrière
Os nossos walshianos reúnem-se para uma last dance com as imagens saídas da pena de uma das mentes mais brilhantes dos séculos XX e XXI cinematográficos. Jean-Claude Carrière deixou-nos cinema para ver
É o jogo cinéfilo do À pala de Walsh: Vai~e~Vem. Como o nome indica, trata-se de uma troca de ao todo 5 stills entre dois participantes com vista à formação de uma narrativa visual mais ou
David Bordwell, num videozinho sobre Ohayô (Bom Dia, 1959) do mestre Ozu, diz que as suas linhas rectas, a composição, a simetria, entre outros traços, deixavam claro que estávamos na ozuland. Pois
Celebramos um dos maiores realizadores da história do cinema. O leitor terá oportunidade de confirmar a grandiosidade desse “anjo exterminador” chamado Luis Buñuel num longo ciclo organizado pela Leopardo Filmes que contará
Aprendemos a rir com mais inteligência à custa do génio de Miloš Forman. Entre a Checoslováquia e Hollywood, entre a Nova Vaga e a Nova Hollywood, Forman formou olhares lancinantes e envolveu-nos
Chega. Não vejo mais. Quero escrever, mas não, na realidade, não é bem isso: desisto. Não nasci, de facto, para estes tempos. Que tempos? Os das séries de televisão. Destas séries de
À Sombra das Mulheres. Poderoso título que Philippe Garrel chama para o seu último filme. Poderoso pois podia bem ser todo o seu cinema que se comprime ante esta premissa, ou antes, um
Por um lado, a imagem móvel, digerindo – e dirigindo – a verdade 24 vezes por segundo. Por outro lado, dentro dela, a imagem estacionária, rigorosamente cuspindo a verdade para a eternidade.