Cesariny um dia escreveu “ama como a estrada começa”. Poderia ser sobre este signo que o filme se desenrola, porque este é sobretudo marcado pelas estradas, cruzamentos e caminhos que somos impelidos
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Roberto Rossellini- Página 4
Vejo ou revejo parte da obra de Philippe Garrel e confirmo uma impressão antiga que tinha: o seu cinema oscila entre a vontade de fuga e a tragédia do abandono. Na origem
Por onde começar com Le mépris (O Desprezo, 1963)? Se calhar a pergunta correcta será: por onde começar com um filme de Jean-Luc Godard? Como descodificar o caleidoscópio de metáforas, citações, simbologias,
José Oliveira é um caso especial no cinema português. Quem frequenta as salas da Cinemateca Portuguesa já certamente se cruzou com esta cara familiar, um cinéfilo rigoroso, mas também realizador, crítico de
Da morte de Luis XIV (ainda) nada sabemos, mas da sua vida, e segundo o fabuloso La prise de pouvoir par Louis XIV (A Tomada do Poder por Luis XIV, 1966), ficamos
A parte inicial do novo filme de Martin Scorsese, Silence (Silêncio, 2016), acompanha dois jovens jesuítas portugueses – Sebastião Rodrigues (Andrew Garfield) e Francisco Garupe (Adam Driver) – que rumam ao Japão
Na entrada que David Thomson dedicada ao Príncipe de Modrone, a.k.a. Luchino Visconti, no seu A Biographical Dictionary of Film, o crítico refere, não sem alguma perceptível irritação, que se existisse um
Introdução à Segunda Temporada dos Filmes Fetiche Sessenta anos separam Viaggio in Italia (Viagem a Itália, 1954) deRoberto Rossellini e Force Majeure (Força Maior, 2014) de Ruben Östlund. Sessenta anos na curta história
Como dissimular que tudo acaba num rectângulo de tela branca suspenso numa parede? (Vê o teu filme como uma superfície a cobrir.) Robert Bresson em Notes sur le cinématographe Apesar de Susan Sontag ter ficado
Esta edição da Civic TV procura olhar para duas maneiras de encarar a matéria do real, no seu sentido de fábula e na sua fome de tragédia. Majid Majidi, cineasta iraniano contemporâneo, actualiza, dentro